JORNAL PROVÍNCIA CENTRO OESTE
Hoje, dia 27/06/2024, um senhor – proprietário de uma máquina retroescavadeira – invadiu a propriedade rural conhecida como Fazenda Águas do Prata.
Ele adentrou 4 kilometros e começou a alargar uma estradinha de uso dos moradores da Fazenda Águas do Prata. Destruiu as nascentes que atravessam a estradinha e formam a Cachoeira da Arnica. Ao aterrar as nascentes a cachoeirinha da Arnica secou. Provocando assim uma grave destruição para o meio ambiente.
O Senhor Erni – que também é morador juntamente com seus irmãos que são proprietários de 3 glebas – parou a retroescavadeira e abordou o senhor e mandou ele parar, pois iria denunciá-lo na policia pela destruição.
O rapaz informou para Sr. Erni que ele foi contratado pelo Senhor Wagner que ocupa o espaço da Cachoeira Rei do Prata – cachoeira que fica a 6 kilometros dessa estradinha e que encontra-se situada do outro lado do Rio do Prata pertencente ao Estado do Goiás.
Vale ressaltar que Senhor Wagner não tem gleba na Fazenda Águas do prata que está localizada no Município do Paraná – Tocantins.
O Proprietário da Fazenda Águas do Prata – Senhor Carlos Alberto – entrou em contato com diversas autoridades, mas até o fechamento dessa matéria não obteve resposta.
Apenas um servidor da Secretaria de Turismo de Paranã/TO orientou o Sr. Carlos Alberto a realizar um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Paranã/TO. Orientou também para fazer uma denúncia no Ministério Público do Paranã/TO e também acionar a Secretaria do Meio Ambiente para que possam tomar providências.
Infelizmente a destruição já deixou sua marca. E danos irreparáveis trarão consequências alarmantes para todos.
É importante frisar que em outra situação o Sr. Carlos Alberto realizou denúncia no canal de denúncia do Linha Verde do Naturantins do Governo do Estado de Tocantins. Denúncia referente à queimada criminosa e gado clandestino em sua propriedade, mas infelizmente não obteve êxito. O Naturantins arquivou as denúncias sem justificativa plausível – de acordo com a resposta – não houve fiscalização adequada.
O Senhor Carlos alega que, por morar na divisa entre os dois estados, se sente abandonado pelas autoridades. Seguindo essa mesma linha – há uma vizinha da fazenda que está passando por um problema sério e que até hoje se encontra a mercê do abandono.
O Sr. Carlos Alberto deseja e espera que as autoridades tomem providências cabíveis – desde a apreensão da máquina, bem como a punição para o mandante desse crime ambiental gravíssimo.
